Jornal Estado de Minas

Parque Nacional da Serra do Cipó será reaberto depois de 18 dias fechado

A reserva ambiental foi atingida por um incêndio que foi combatido por dez dias. Ao todo, 20% da vegetação do parque foi destruída

João Henrique do Vale
Brigadistas e voluntários viraram noites para extinguir o incêndio que atingiu o parque - Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press

Depois de ficar 18 dias fechado por causa de um incêndio, o Parque Nacional da Serra do Cipó, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai voltar a receber turistas. A administração da reserva ambiental informou, nesta quinta-feira, que estão sendo feitos os últimos trabalhos de desmobilização das equipes que trabalharam no combate das queimadas e também a avaliação dos danos. A reabertura está marcada para a quinta-feira da próxima semana. Ao todo, 20% da vegetação do parque foi destruída.

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A luta incessante dos brigadistas e voluntários terminou na segunda-feira após dez dias. O fogo começou nos arredores da MG-010, próximo ao Morro do Pilar, e se espalhou por causa do tempo seco e os ventos fortes. Pontos importantes do Parque Nacional da Serra do Cipó, como o Travessão, Cachoeiras da Farofa, Bandeirinhas, e Retiro, foram atingidos. Algumas nascentes e córregos também foram afetados pelo incêndio.


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A área total queimada na reserva ambiental, segundo a Divisão de Monitoramento e Informações Ambientais, da Coordenação de Proteção do Instituto Chico Mendes (CGPRO-ICMBio), é de 7.505,68 hectares. O valor representa mais de 20% da área do Parque queimada. No interior da APA Morro da Pedreira, que fica no entorno da reserva ambiental, foram mais 7.382,00 hectares destruídos.

Os turistas podem aproveitar os 33,8 mil hectares do parque, que conta com várias trilhas e cachoeiras. As duas principais atrações são o Cânion da Banderinha e a Cachoeira da Farofa. .