Jornal Estado de Minas

Casal acusa guarda municipal de agressão dentro da UPA Barreiro

A dona de casa disse que o o guarda a jogou no chão colocando o joelho sobre ela. O marido afirma que foi contido com uma "gravata"

Luana Cruz
Uma dona de casa e o marido acusam um guarda municipal de agressão dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Barreiro em Belo Horizonte.
A confusão generalizada aconteceu na noite de quarta-feira e se encerrou no início da madrugada de hoje com registro de boletim de ocorrência na delegacia.

De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta de 19h30, o casal levou a filha doente para atendimento na UPA. Eles aguardaram cerca de 40 minutos na fila para fazer uma radiografia solicitada pelo médico. Segundo a versão da denunciante, quando a filha estava perto de ser atendida no setor de radiologia, duas pessoas foram passadas na frente, o que a deixou irritada.

A mãe questionou a ordem da fila à técnica em radiologia, no entanto, disse no boletim de ocorrência, que foi tratada com "deboche". Uma briga generalizada entre o casal e os profissionais de saúde se formou. O guarda municipal que trabalha na unidade interviu no tumulto.


De acordo com a versão da dona de casa, o guarda a jogou no chão colocando o joelho sobre ela. O marido dela também entrou na confusão, que virou um grande tumulto na UPA. O homem diz que foi contido pelo agente de segurança com uma “gravata”. O guarda, por sua vez, relatou no boletim de ocorrência que apenas atuou porque a dona de casa bateu na técnica em radiologia.

A assessoria da Guarda Municipal informou que a função da Guarda é proteger o servidor e usuário do serviço púbico, além do patrimônio municipal. Se o casal achou que houve excessos na conduta do agente, a Corregedoria está à disposição para recebê-los. .