Jornal Estado de Minas

Polícia não aponta culpados para afogamento de menino em piscina de pousada

O delegado considerou a morte um acidente, baseado nos laudos de perícia e não vai indiciar culpados

Luana Cruz
A Polícia Civil encerrou o inquérito sobre o afogamento do menino Carlos Ferreira Ravick Santos, 4 anos, que morreu no dia 12 de junho na piscina de uma pousada em São Sebastião das Águas Claras, distrito conhecido como Macacos, em Nova Lima, na Grande BH.
O delegado Osvaldo Wiermann Júnior, da 3ª Delegacia de Nova Lima, considerou o caso um acidente, baseado nos laudos de perícia e não vai indiciar culpados.

Familiares do garoto disseram à época que ele tropeçou e caiu na piscina. Segundo a perícia, Carlos Ferreira morreu por asfixia, sem qualquer outra lesão. O inquérito será enviado à Justiça ainda esta semana.

No dia do acidente, o menino foi encontrado pelos bombeiros fora da piscina e inconsciente. Os socorristas tentaram reanimar o garoto, mas ele já estava sem vida. Diferente desse caso, a Polícia Civil indiciou por homicídio culposo (sem intenção de matar) os pais de Theo Franco Vasconcelos, de 3 anos, que morreu afogado em 2 de junho, no Condomínio Jardim Nápoles, no Bairro Cabral, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os réus respondem o processo em liberdade..