Entre as ocorrências atendidas no estado estão furto, roubo, agressão e vias de fato, tráfico de drogas, desacato, dano ao patrimônio, porte ilegal de arma, estelionato, cambismo e uso de drogas. Os dados estão no balanço das ações da forças de segurança que atuaram durante o Mundial. As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira, em Belo Horizonte.
À exceção da Peru, que não disputou a Copa, a Argentina e Colômbia jogaram em Belo Horizonte, na primeira fase da competição.
O levantamento mostra também que, nas delegacias especiais da Polícia Civil que funcionaram na capital, 609 pessoas tiveram registros em procedimentos policiais, sendo 150 estrangeiras, dos quais 36 se envolveram algum tipo ação criminosa. Essas mesmas unidades anotaram 286 inquéritos e 55 Termos de Circunstanciados de Ocorrência (TCO’s).
Em relação aos cambistas, 11 foram presos nos dias que a Seleção Brasileira jogo em BH.
A Polícia Civil prendeu sete pessoas por crimes em protestos na capital nos dias 12 e 14 de junho. Na primeira data, uma mulher foi presa em flagrante por depredação de uma viatura na sede do Departamento de Trânsito (Detran), na Avenida João Pinheiro, Centro-Sul da capital.
Indiciada por dano ao patrimônio e associação para o crime, ela foi levada para o Ceresp-Centro Sul em 13 de junho, porém ganhou liberdade em 4 de julho por conta de um alvará de soltura condicionado ao uso de tornozeleira eletrônica.
Outras duas pessoas também fora indiciadas por dano ao patrimônio, associação para o crime e corrupção de menores. Segundo a Polícia Civil, elas agiram em companhia de adolescentes durantes atos de vandalismo nas proximidades da Praça Raul Soares, no Centro, em 12 de junho. Em relação às investigações de protestos, mais 40 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil.
Cerca de 60 mil homens das policias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros estiveram empenhados no estado durante a Copa..