Jornal Estado de Minas

Justiça libera demolição parcial do viaduto que caiu na Avenida Pedro I

Conforme Defesa Civil, a prioridade é fazer a demolição com segurança e liberar a via o quanto antes

Luana Cruz

- Foto: Euler Junior/EM/D.A Press

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizou, na noite deste domingo, a Prefeitura de Belo Horizonte a dar início aos trabalhos de demolição parcial do Viaduto Batalha dos Guararapes que desabou na Avenida Pedro I, na última quinta-feira. Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas na tragédia. A decisão é do desembargador Adilson Lamounier e foi comunicada à Procuradoria do Município, ao Ministério Público e à Polícia Civil. A demolição vai começar na segunda-feira pela manhã. Segundo a Defesa Civil, o trabalho vai preservar a área solicitada pela Polícia Civil para perícias posteriores.

A Defesa Civil informou que a prioridade é fazer a demolição com segurança, evitar um desastre secundário, garantir integridade de operadores e moradores do entorno. Além disso, a prefeitura quer liberar a via o quanto antes. A PBH não deu previsão de quantos dias vão durar os trabalhos, mas não vai abrir a avenida na terça-feira, dia em que o Brasil joga contra a Alemanha no Mineirão. O prefeito Marcio Lacerda (PSB) decretou feriado municipal para o dia da partida com objetivo de facilitar a mobilidade urbana.

Ainda segundo a Defesa Civil, o viaduto ao lado do que ruiu será monitorado em tempo real durante a demolição por uma questão de segurança.

Os trabalhos serão feitos prioritariamente em período diurno, respeitando a área isolada pela polícia. Conforme o Estado de Minas já havia adiantado, os operários vão usar máquinas (rompedores hidráulicos) que funcionam como marteletes, destruindo blocos de concreto progressivamente.

No início da manhã deste domingo, o TJMG havia embargado a demolição da estrutura. A decisão foi anunciada pela Construtora Cowan, responsável pelas obras do elevado. O TJMG notificou a Defesa Civil esclarecendo que a decisão foi tomada após provocação do Ministério Público Estadual (MPE). “O TJMG mediante provocação do MPE determinou que o local dos fatos permaneça inalterado e a conservação do cenário se estabeleça”.

Queda do viaduto:


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