Jornal Estado de Minas

Veja as manifestações marcadas para esta semana em Belo Horizonte

O primeiro evento está marcado para 12h de quinta-feira. O segundo está agendado pelas redes sociais para sábado, 10h

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

- Foto: Reprodução Facebook

Pelo menos duas manifestações estão marcadas pelas redes sociais para acontecer esta semana em Belo Horizonte. Uma delas deve acontecer na quinta-feira, a partir de 12h, na Praça Sete, Centro de BH. É dia da estreia da Seleção Brasileira no Mundial e o movimento foi denominado “Copa sem povo, tô na rua de novo”. O outro protesto está agendado para sábado, a partir de 10h, também na Praça Sete, e foi chamado de “Não vai ter Copa”. É a data do primeiro jogo da Copa no Mineirão e manifestantes pretendem caminhar pela Avenida Presidente Antônio Carlos. No primeiro evento estão confirmadas quase 6 mil pessoas e no segundo protesto, 4 mil.

Conforme o Estado de Minas já mostrou, as forças de segurança pública mineiras admitem que vão intervir com mais rigor em protestos violentos, como os que aconteceram na Copa das Confederações. O assessor estratégico da PM para a Copa do Mundo, coronel Leandro Bettoni, disse que a corporação está mais preparada e que pretende agir com mais rapidez para impedir que estabelecimentos sejam destruídos e roubados. O governador Alberto Pinto Coelho (PP) também sinalizou que a força será usada quando o diálogo falhar.

- Foto: Reprodução Facebook

A manifestação do dia 12 tem programação de copelada (jogo de futebol na Av.

Afonso Pena), em protesto à elitização do futebol, e quadrilha, em protesto à proibição de festas populares durante a Copa. Entre as lutas apontadas pelos organizadores do evento estão fim das remoções forçadas e garantia do direito à cidade e à moradia adequada; pelo transporte gratuito e de qualidade; pelos direitos humanos e dignidade da população em situação de rua; contra os gastos abusivos da Copa, entre outros.

Na mobilização de sábado, o objetivo é protestar por mudanças. “Temos que agir com a cabeça, temos que parar de dar dinheiro para o governo sabendo que só ocorre investimento em estádios e temos escolas e hospitais precários, além de outras mazelas que todos conhecem. Hora de acordar!”.

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