Jornal Estado de Minas

Servidores da SLU encerram greve depois de 21 dias

Funcionários da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) vão voltar aos trabalhos nesta quinta-feira

João Henrique do Vale
Os funcionários da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) vão voltar aos trabalhos nesta quinta-feira.
Os trabalhadores decidiram, nessa quarta-feira, encerrar a greve da categoria que já durava 22 dias. Desde o início do protesto, a coleta seletiva foi prejudicada em várias regiões de Belo Horizonte.

A decisão para a volta ao trabalho foi decidida depois de um encontro entre os funcionários da SLU e representantes da prefeitura nessa terça-feira. Os operários concursados da SLU querem os mesmos direitos dos servidores terceirizados, que fizeram greve e conseguiram reajuste salarial de 14% e o aumento no vale-refeição para R$ 20. A Prefeitura oferece aos concursados 5,56% de reajuste e aumento de R$ 1 no vale-alimentação, que hoje é de R$ 17.

Na reunião a PBH prometeu mudanças aos funcionários. “O governo pautou que a SLU se tornou prioridade e sinalizou que vai dar uma resposta em 30 dias.
Com essa sinalização, os garis fizeram uma avaliação e decidiram sair da greve”, explicou Israel Arimar, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).

Servidores municipais mantêm greve

Os servidores municipais não acataram a nova proposta feita pela Prefeitura de Belo Horizonte. A categoria se reuniu na Praça da Estação e na Praça Afonso Arinos, e decidiu não acatar o reajuste proposto. No fim da reunião, o grupo também optou por fazer uma passeata pelo Centro da cidade. A continuidade da greve, que começou no dia 6 de maio, será decidida em uma assembleia unificada marcada para esta quinta-feira.

O reajuste salarial proposto pela PBH passou de 6% para 7%, pago em duas parcelas - uma em julho e outra em novembro. O vale-alimentação passaria de R$ 17 para R$ 18. “Os servidores querem avanços nas propostas específicas de cada categoria. Só a questão do reajuste está bem longe do que eles estão reivindicando”, afirma Arimar. .