Jornal Estado de Minas

Corpo do jornalista Cyro Siqueira é cremado em BH

Empresários, políticos, intelectuais, amigos e familiares se despediram do jornalista e crítico de cinema

Cyro Siqueira morreu no sábado, aos 84 anos, em decorrência de um câncer - Foto: Euler Júnior/EM/D.A.Press

Empresários, políticos, intelectuais, amigos e familiares se despediram do jornalista e crítico de cinema Cyro Siqueira, que morreu no sábado, aos 84 anos, em decorrência de um câncer. O corpo foi velado e cremado na manhã deste domingo, no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte.

"Foi um amor que perdi. Cyro tinha paixão pelo jornalismo e deixa um passado rico para o estado", afirmou a jornalista Anna Marina Siqueira, companheira de Cyro por mais de 50 anos. O governador Antonio Anastasia foi um dos primeiros a comparecer ao velório de Cyro, cuja dedicação à escrita começou em 1949. Por meio de nota, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e o vice-prefeito, Delio Malheiros, manifestaram pesar pela morte do jornalista.

Intelectual reconhecido, Cyro esteve à frente da redação do Diário da Tarde e do Estado de Minas e integrava o conselho editorial do EM. "Ele foi um dos companheiros que ajudaram a construir a credibilidade do jornal. E, como era meio poeta, em seus textos sobre cinema fazia a vida dos leitores ficar mais doce", comentou o diretor-presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa.

Na área da cultura, se tornou referência nacional. O jornalista foi um dos fundadores da Revista de Cinema, em 1954, e participou ativamente do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) de Minas Gerais.
O interesse pela cultura extrapolava o campo do cinema e o levou a exercer o cargo de presidente do BDMG Cultural, entidade na qual desenvolveu projetos na área de música, literatura e artes visuais..