Jornal Estado de Minas

Polícia investiga ataques a casas de agente penitenciário e diretor de presídio

Além dos dois casos, um coletivo também foi queimado por homens encapuzados na cidade

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
A Polícia Civil em Itajubá, no Sul de Minas Gerais, está investigando três ataques que aconteceram na cidade entre terça-feira e hoje.
As casas de um agente penitenciário e de um diretor de presídio foram alvos de tiros e coquetel molotov Além dessas ocorrências, um ônibus que foi incendiado por quatro homens encapuzados. Investigadores estão nas ruas em busca de pistas, suspeitos e informações que possam apontar para a relação entre os três fatos.

O primeiro caso aconteceu no fim da madrugada de terça-feira quando o agente penitenciário, que trabalha no Presídio de Santa Rita do Sapucaí, dormia em casa no Bairro Vila Rubens. Ele escutou disparos de arma de fogo, esperou os tiros acabarem e quando saiu do imóvel, encontrou o portão em chamas. Vizinhos ajudaram a apagar o incêndio e acionaram a Polícia Militar (PM).

Conforme a PM, a perícia constatou seis disparos de revólver calibre 38 no portão, muro e para-brisa do carro do morador. Também foi constatado que o fogo começou com um coquetel molotov, montado com uma garrafa de plástico e gasolina.
Os militares fizeram rastreamento para tentar prender os envolvidos, mas ninguém foi encontrado.

O segundo caso foi na madrugada desta quarta-feira na casa onde mora um diretor do Presido de Itajubá, no Bairro Vila Isabel. Bandidos dispararam quatro tiros no portão e deixaram um cartaz colado com os dizeres: “contra a pressão carcerária”. O papel foi recolhido pela PM e encaminhado para a Polícia Civil, porém nenhum responsável pelo ataque foi preso.

Ônibus

Por volta de 22h30 de terça-feira, o motorista de um ônibus da Viação Valônia seguia pela Avenida Wagner Lemos Machado, quando foi surpreendido por vândalos na altura do Bairro Jardim Colinas. Um homem deu sinal para o coletivo, se passando por passageiro, mas ao entrar na porta da frente do veículo colocou um capuz branco e mostrou uma arma para o condutor.

O motorista foi obrigado a descer e, imediatamente, outros três homens encapuzados entraram pela porta do meio. Eles jogaram gasolina nos bancos e no piso, em seguida, incendiaram o ônibus que ficou destruído. Os bombeiros apagaram as chamas e ninguém foi preso. .