Jornal Estado de Minas

Capital tem 47% das viagens de ônibus no segundo dia de greve dos rodoviários

As informações são da BHTrans. As estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho - as mais afetadas pela paralisação - continuam fechadas, mas outras linhas estão circulando parcialmente

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

Estação Diamante, no Barreiro, amanheceu fechada pelo segundo dia - Foto: Edesio Ferreira/EM DA Press

Os ônibus estão rodando em Belo Horizonte em menor número e passageiros contam com 47% das viagens programadas nos sistema de transporte público da capital, conforme informou a BHTrans no boletim divulgado às 9h. Hoje é o segundo dia de greve de rodoviários e as estações Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho – as mais afetadas pela paralisação – continuam fechadas.

De acordo com a BHTrans, 30% das linhas do sistema operam normalmente, outros 34% de linhas circulam parcialmente e 36% estão com operação precária. A Estação São Gabriel, que amanheceu com apenas 61% de ônibus circulando, já está com movimento normal. A Estação José Cândido, na região Leste, também opera com 100% de veículos e viagens.

Veja fotos da greve

Uma audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas de transporte está marcada para acontecer às 16h30 de hoje no Tribunal Regional do Trabalho. Na tarde de segunda-feira, uma reunião entre os dois lados aconteceu na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e terminou sem acordo. A categoria reivindica reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move.


Nesta terça-feira, a Polícia Militar registrou casos de vandalismo com depredação de veículos das linhas 901, 9202 e 9407 na região leste. O trânsito também ficou complicado por causa do elevado número de carros que foram para as ruas em decorrência da falta de coletivos.

Movimento na Avenida Assis Chateaubriand, no Bairro Floresta - Foto: Silvia Dalben/Esp EM DA Press.