Jornal Estado de Minas

Estações continuam fechadas em segundo dia de greve dos rodoviários

Os terminais Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho continuam com 100% das linhas paralisadas

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

Estação Diamante, no Barreiro, vazia na manhã desta terça-feira - Foto: Edesio Ferreira/EM DA Press

Quatro estações de ônibus amanheceram fechadas no segundo dia de greve dos rodoviários de Belo Horizonte. Os terminais Barreiro, Diamante, Venda Nova e Vilarinho continuam com 100% das linhas paralisadas. A Estação São Gabriel opera com 61% dos coletivos, conforme informou a BHTrans.

Viatura da PM monitorando mobilização - Foto: Edesio Ferreira/EM DA PressDe acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH), 70% dos veículos estão fora de circulação e apenas 30% rodando, apesar de decisão judicial determinar o contrário.

O sindicato está se pautando na lei de greve para contestar a liminar da Justiça e manter a mobilização. Garagens das empresas Zurich, Paraense, Urca, Torres e Getúlio Vargas também estão paradas.

No início da manhã, havia ônibus circulando na Região do Barreiro com as luzes apagadas e com letreiros indicando garagem. São veículos que em algum momento cumpriram o itinerário, mas entraram na paralisação. O trânsito ficou muito complicado na região nesta terça-feira, por causa da greve nas duas estações.

A população se juntou em pontos de ônibus, sendo que muitos funcionários aguardavam a carona oferecida pelos patrões.

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Uma audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas de transporte está marcada para acontecer às 16h30 de hoje no Tribunal Regional do Trabalho. Na tarde de segunda-feira, uma reunião entre os dois lados aconteceu na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e terminou sem acordo.

A categoria reivindica reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move.

(Com Guilherme Paranaíba).