Por volta das 9h40, os trabalhadores fecharam a Avenida Afonso Pena no sentido Centro/Rodoviária e a Avenida Amazonas nos dois sentidosDevido a interdição, houve lentidão na Avenida Amazonas com Rua São Paulo, Rua da Bahia com Caetés, e nas imediações da Praça SeteÀs 9h50, os manifestantes seguiram pela Avenida Afonso Pena em direção a rodoviária de Belo Horizonte.
Um outro grupo de manifestantes também protesta no Campus Universidade Federal de Minas Gerais, no Bairro São José, Região da PampulhaDe acordo com a Polícia Militar (PM), aproximadamente 300 pessoas chegaram no local pela Avenida Abrahão CaramMilitares acompanham o protesto que acontece de forma pacíficaSegundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região (Stic-BH), os trabalhadores que realizam obras no Campus estão parados por causa da greve e se uniram ao protesto no local.
Nessa terça-feira, os trabalhadores fecharam a Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Funcionários, por mais de seis horas em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde acontecia uma tentativa de reconciliaçãoPorém, a categoria não aceitou o reajuste de salarial de 8,5%, apresentado pela Justiça durante a reunião entre patrões e empregados.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região (Stic-BH), a categoria reivindica almoço nos canteiros de obras (22 tíquetes de R$ 15 por mês, sem prejuízo para a cesta básica ,que já é fornecida), café da tarde (o da manhã já é servido) e reajuste de 12% dos saláriosEles recusaram a proposta de 7,5%Os trabalhadores querem salário de R$ 2,3 mil para pedreiro, carpinteiro, eletricista e marceneiro, que hoje ganham R$ 1.137,00, e de R$ 1,5 mil para os respectivos ajudantes, que hoje recebem R$ 743,60.
Segundo o Stic-BH, o almoço nos canteiros de obras é servido apenas para os trabalhadores que chegam de outras cidades e estados e que moram em alojamento