Ainda na noite de domingo, segundo moradores, o padre Mazinho deixou a cidade – ele mora em Montes Claros e vai a Itacambira somente para celebraçõesOntem, ele não foi localizadoO arcebispo de Montes Claros, dom José Alberto Moura, não manifestou sobre o caso.
Keila Leão relata que decidiu ir à missa na noite de domingo“Cheguei atrasada e conversei com a moça que auxilia o padre para que eu pudesse dar um depoimento sobre acontecimentos da minha vida que revelam a presença de Deus, mas o padre alegou que não poderia fazer aquilo porque a minha fala seria muito longa”, salientou.
A médica conta que, no fim da celebração, quando o padre Gilmar Soares já tinha se deslocado para a sacristia, ela foi ao altar e começou a dar o seu depoimentoFoi nesse momento que, segundo ela, ocorreu a agressão.“O padre saiu da sacristia e começou a gritar para eu calar a boca, dizendo que estava participando de um grupo contra ele”, informou Keila, acrescentando que respondeu: “O senhor não manda em mim!”Ela explicou que, na sequência, o padre a teria agarrado e começado a arrastá-la, ferindo o seu rosto com as unhas“As pessoas interferiram e impediram que ele saísse me arrastando”, afirmou.
Keila disse que passou a conversar com algumas pessoas na porta da igreja, quando o sacerdote apareceu e começou a agredi-la novamente
Na Arquidiocese de Montes Claros, uma secretária alegou que o arcebispo dom José Alberto Moura chegou ontem de viagem e que ainda não tinha se inteirado do casoNa Paróquia de Itacambira, ninguém atendeu o telefone.