Jornal Estado de Minas

Escola municipal de Contagem é incendiada após roubo e vandalismo

Antes de ter sido incendiado, criminosos levaram computadores, R$500 e vários equipamentos eletrônicos. Material pedagógico foi completamente destruído

A escola conta com quatro vigias, mas nenhum estava de plantão no momento que o crime ocorreu - Foto: Beto Novaes/EM/DA Press


Uma escola municipal de Contagem, na Grande BH, foi alvo de roubo e uma ação de vandalismo, que terminou com a destruição por um incêndio de quatro salas e da bibliotecaA fumaça saindo da escola chamou a atenção de moradores do Bairro PerobaFoi só chegando ao local, que uma guarnição da Guarda Municipal da cidade descobriu indícios de vandalismo e roubo no localComputadores, dinheiro, câmeras fotográficas e outros equipamentos eletrônicos foram levadosMais que a perda material, a equipe da Escola Municipal Ricardo Braz Gomes Barreto, que funciona há apenas quatro anos, lamenta o prejuízo pedagógico.

“Acabaram com a minha escola”, lamenta a diretora Soraia Aparecida Ferreira da Silva, de 51 anosA educadora chegou ao local enquanto os Bombeiros faziam o rescaldo do incêndio e se abalou muito com o que encontrouA biblioteca recém-inaugurada registrou o dano maiorAlém do furto de equipamentos eletrônicos localizados lá, o fogo destruiu os portfólios com trabalhos de todos os 416 alunos da escola, que atende crianças entre seis e 15 anos.

A diretora Soraia Aparecida Ferreira da Silva, de 51 anos, chora ao ver a destruição - Foto: Beto Novaes/EM/DA Press

Três pessoas foram vistas fugindo do local por testemunhas, que não souberam identificá-losOs autores do crime arrombaram a diretoria, levaram R$500 da tesouraria e pegaram chaves que abriam outras salasVidros e plantas foram destruídos“Já chorei demais por causa disso
Em 32 anos de profissão nunca vi algo assim”, comenta.

A escola conta com quatro vigias, mas nenhum estava de plantão no momento que o crime ocorreuAté janeiro desse ano, o local tinha vigilância eletrônica, mas com o rompimento da parceria, o serviço foi canceladoSegundo a diretora, a escola mantinha câmeras falsas para inibir invasõesCom informações de Alfredo Durães.