Jornal Estado de Minas

Manifestantes fecham a BR-040 em Contagem

Grupo de aproximadamente 500 pessoas colocou fogo em pneus e pedaços de madeira. Trecho ficou totalmente bloqueado por cerca de duas horas

João Henrique do Vale
Rodovia ficou fechada por cerca de duas horas na noite desta sexta-feira - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press


Os motoristas que passaram pela BR-040, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, enfrentam extenso congestionamento na noite desta sexta-feiraDe acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aproximadamente de 500 pessoas, da ocupação William Rosa, fecharam totalmente a rodovia, no km 526, em frente às Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas)Os manifestantes colocaram fogo em pneus e pedaços de madeira na viaPedras também foram usadas para interditar o trânsitoTerminada a interdição, houve confronto com policiais militares no acampamento.

Trânsito ficou completamente bloqueado - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press Segundo a PRF, a manifestação teve início por volta das 19h50O grupo protesta contra o mandado de reintegração de posse que foi concedido pela Justiça e que ainda não tem data para acontecerApós intensa negociação, o tráfego foi liberado por volta das 21h40Devido ao grande número de veículos retidos na rodovia, não havia fluidez nos primeiros instantes após a liberaçãoÀs 22h20, ainda segundo a PRF, já não havia manifestantes no trecho e o trânsito já voltava a fluir normalmente.

Veja algumas imagens da manifestação

O grupo já havia feito uma manifestação por Contagem durante toda a tardeSegundo militares do 18º Batalhão da Polícia Militar (PM), os moradores caminharam pela Via Expressa e seguiram para a frente da prefeitura da cidade Na manhã da última terça-feira, o grupo fez um protesto na BR-040 que complicou o trânsito por mais de cinco horas


Mais cedo, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), representada pelo deputado Rogério Correia (PT), visitou a ocupação William RosaDe acordo com a ALMG, 3.900 famílias habitam um terreno reivindicado pela Ceasa, desde 11 de outubro, numa área de 210 mil m²Do total aproximado de 16 mil pessoas, 5 mil são crianças e 1,5 mil idosos.