O prejuízo causado a motoristas de automóveis por motoqueiros em corredores de trânsito de Belo Horizonte gera lucro para empresas e oficinasLojas de conserto de espelhos retrovisores, peça mais danificada por motociclistas nas ruas, atendem em média, cada uma, 400 clientes por mês na capitalEm uma delas, na Avenida Pedro II, Região Noroeste, esse número chega a 900“Trocamos até 30 por diaO retrovisor é o que mais sofre do veículo, porque está exposto a tudoA maioria das pessoas que chega aqui relata alguma experiência negativa com motoqueiros”, conta o funcionário Fabiano Francisco da SilvaO conserto custa de R$ 10 a R$ 300, variando segundo o modelo e o dano
Um empregado de outra casa especializada em conserto de retrovisores, também na Avenida Pedro II, confirma que as motos são as campeãs em estragar a peça do veículo“Eles metem o pé e arrastam o baúA maioria dos clientes relata issoChegam com espelhos quebrados e até mesmo sem o retrovisor”, conta.
A dona de casa Simone Borges, de 50 anos, foi uma das vítimas dos novos corredores de moto da capital
A Coordenação de Operações Policiais (COP) da Polícia Civil informa que o motorista pode fazer um boletim de ocorrência e informar o fato para fins estatísticosO ressarcimento do prejuízo deve ser solicitado à Justiça, em um processo cível, o que torna a situação mais complicada.