Jornal Estado de Minas

Professora é morta em troca de tiros entre policial militar e assaltantes em Uberaba

A mulher tentou fugir, mas, sem saber, se escondeu atrás do carro dos criminosos. Ela foi atingida por um tiro no coração

João Henrique do Vale Thiago Lemos
A Polícia Civil apura de onde partiu o tiro que matou uma professora de 28 anos em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro
A mulher foi atingida no coração ao se esconder atrás de um carro durante o tiroteio entre assaltantes e um policial militarSegundo a PM, o disparo que matou Natálya Dayrell de Carvalho foi efetuado pelos ladrões, que conseguiram escaparA arma do militar foi recolhida e será periciada.

O caso foi registrado na noite de terça-feira em um bar no Bairro AbadiaDe acordo com o delegado João Francisco Oliveira, titular da 1ª Delegacia de Uberaba, os criminosos armados entraram no local por volta das 23h e anunciaram o assaltoDurante o roubo, Natálya e um amigo conseguiram sair do local, correram para uma outra rua, e se esconderam na frente de um Gol estacionado nessa via, que fica cerca de 150 metros de distância do barEnquanto isso, os ladrões, depois de recolher objetos de várias vítimas, tentaram fugirO soldado à paisana perseguiu a dupla e se identificou como policialFoi quando os bandidos começaram a atirar

O militar revidou os disparos feitos pelos criminososNa fuga, os assaltantes acabaram tomando o mesmo caminho escolhido por Natálya e o amigo
A mulher tentou se esconder atrás de um carro, que, sem saber, pertencia aos assaltantes

Natálya foi baleada no ombro, e a mesma bala ainda atingiu o coração delaA professora foi socorrida e levada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, mas não resistiu e morreu pouco tempo depoisO amigo dela não foi atingidoApós a confusão, os criminosos conseguiram escapar no Gol O soldado de 27 anos esperou a chegada da polícia e teve a arma recolhida.

A arma do policial, uma pistola calibre 40, foi apreendia e será periciadaO projétil que atingiu a professora será retirado do corpo para saber de qual arma partiu o tiroTestemunhas começaram a ser ouvidas nesta quarta-feira pelo delegado João Francisco Oliveira.