Jornal Estado de Minas

Guardas municipais fazem manifestação no Centro de Betim

Grupo se concentrou na Praça Senador Milton Campos e seguiu até a Câmara Municipal, onde permanecem reunidos. A previsão é que a passeata termine na sede da prefeitura

Guardas Municipais fazem uma manifestação na tarde desta terça-feira em Betim, na Grande BH

A categoria se concentrou na Praça Senador Milton Campos, no Centro do município, de onde seguiu para a Avenida Governador Valadares, até a porta da Câmara Municipal, onde permanecem reunidosA previsão é que o grupo siga em direção à sede da prefeitura no final da tarde.

Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Minas Gerais (Sindiguarda-MG) Pedro Ivo Bueno, os servidores reivindicam por melhores condições de trabalho“A Guarda Municipal de Betim é uma das mais antigas do estado e não possui plano de carreira, a estrutura é precária, não temos equipamentos de proteção individual e o salário é um dos mais baixos da Região Metropolitana”, afirma.

Durante o trajeto até a Câmara, os servidores interditaram  toda a via no sentido Centro, na Avenida Governador ValadaresSegundo a Transbetim, empresa que administra o trânsito na cidade, houve bastante retenção no local e o tráfego de veículos teve que ser desviado pela Avenida Juscelino KubitschekFamiliares dos servidores também participam do ato, que pode resultar em greve segundo o Sindiguarda.“Temos um indicativo de greve e, dependendo da aglomeração que conseguirmos formar hoje, podemos fechar a BR-381 também”, conta Pedro Ivo.

Em abril deste ano, os guardas municipais fizeram diversas manifestações pelas ruas do hipercentro de Belo HorizonteUm dos protestos chegou a travar o trânsito na cidadeEles ocuparam, ainda, a sede da corporação, na Avenida dos Andradas, em um clima de tumulto, condicionando a saída do prédio à negociação com a prefeitura.

Na época, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) chegou a decretar situação de emergênciaUma reunião entre secretários da PBH e representantes da Guarda colocou fim à greve da corporação, após ser constituída uma comissão "formada por membros da administração municipal e por representantes da categoria”, com o objetivo de estudar e discutir a pauta de reivindicações dos profissionais.