Rodrigo, que é soldado dos bombeiros, montou um dossiê com várias observações sobre a investigaçãoApesar do inquérito ter sido instaurado, a família da sargento ainda tem várias dúvidas sobre o fato“Durante o incêndio, a Fernanda coordenou as atividadesComo que um morador vai encontrar a militar tempo depois que o prédio tinha sido liberado por um oficialDe acordo com os boletins de ocorrências foi instaurado um posto de comando, só que neste local teria que ser feito a contagem dos militares”, crítica o soldado.
Outro ponto questionado pelo militar, é sobre os procedimentos realizados durante o incêndioComo o corte de energia sem averiguar se outras pessoas ainda estavam no imóvel“A questão é quem deu ordem para cortar a energia sem detectar a presença de alguémPode ter sido a própria Fernanda, por ela ser a chefe da guarnição de combate ao incêndio, ou o tenente (Coordenador das atividades)Se ela entrou no elevador é porque ele estava em condições de uso
Durante a ocorrência, Fernanda não pediu ajuda nem pelo rádio comunicador ou pelo celularIsso ainda é um mistério para a família“Até agora não foi explicado aonde está o HT, o rádio comunicador que a Fernanda devia estar usandoO celular dela foi entregue a família 12 horas depois do ocorrido”, explica o soldado.
Em tom de desabafo, Rodrigo pede uma solução rápida para o ocorrido“O que agente quer é soprar essa cortina de fumaça que colocaram sobre a morte da Fernanda, porque temos a impressão que a sujeira está sendo varrida para debaixo do tapete”.
Em nota, o Corpo de Bombeiros afirmou que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto com um prazo de conclusão de até 40 dias, que podem ser prorrogados por mais 20Em 13 de setembro as investigações devem ser concluídasOs bombeiros informaram que “é interesse da corporação esclarecer, o quanto antes, as circunstâncias que envolveram o ocorrido”.
A entrevista dada pelo militar a TV Alterosa você pode conferir na íntegra no vídeo abaixo