A Justiça determinou que o ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, conhecido como Maníaco do Anchieta, pague indenização de R$ 100 mil a uma das 16 vítimas que o acusam de estupro. O agressor foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por um crime que aconteceu em 1997, na garagem do prédio onde morava, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital. No ano passado, a vítima reconheceu o acusado na rua, o seguiu até a casa dele, no Anchieta, e chamou a polícia. A decisão ainda cabe recurso.
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"A sensação é de missão cumprida", diz delegada sobre prisão do Maníaco do AnchietaManíaco do Anchieta é transferido para Nelson Hungria e ficará sozinho em celaManíaco do Anchieta se entrega à polícia e é levado para CerespJustiça nega liberdade e garante segurança para Maníaco do AnchietaAdvogado entra com habeas corpus para Maníaco do AnchietaManíaco do Anchieta recebe liberdade condicional e será soltoO juiz acatou o questionamento e determinou o pagamento de R$ 100 mil pelos danos morais sofridos pela vítima. A mulher ainda pode requerer indenização por danos materiais, alegando despesas de tratamento médico, por exemplo. Para isso, terá de entrar com outra ação.
Em sua decisão, o magistrado argumentou que considerou o grau de culpa do agressor, a intensidade do sofrimento, as circunstâncias do fato e o caráter repressivo e pedagógico da reparação.
Pedro Meyer foi condenado, no dia primeiro deste mês, a 13 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, pelo crime contra a mulher. Na última terça-feira, ele se entregou à polícia depois que a Justiça garantiu segurança ao preso dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Logo que foi levado para a cadeia, o ex-bancário foi encaminhado para uma cela individual.
Meyer esteve preso até o dia 10 de abril deste ano, depois de passar pouco mais de um ano na prisão, após ser acusado por 16 estupros na década de 90. Ele foi liberado pela Justiça por falta de um laudo de sanidade mental que não ficou pronto no prazo determinado. O ex-bancário responde a apenas dois processos na Justiça, pois as outras acusações foram prescritas.