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Estado de Minas

Secretário de governo e presidente da BHTrans tentam negociar com manifestantes

Ocupação na Câmara dura mais de 24 horas e manifestantes exigem a presença do prefeito Marcio Lacerda (PSB)


postado em 30/06/2013 11:34 / atualizado em 30/06/2013 11:47

(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM DA Press)

Depois de mandar no sábado, assessor-chefe da comunicação social, Régis Souto, para negociar com manifestantes acampados na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a prefeitura enviou o secretário de Governo, Josué Costa Valadão, e o presidente da BHTrans, Ramon Vitor Cesar, para conversar com o grupo. Os manifestantes exigem a presença do prefeito Marcio Lacerda (PSB), mas a comissão de negociação decidiu receber os dois representantes enviados neste domingo para ouvir as propostas. Ontem, mesmo depois de conversa com Souto, eles mantiveram a ocupação e disseram que o assessor seria apenas o “garoto de recados” de Lacerda.


Cerca de 200 manifestantes continuam reunidos na Casa e marcaram uma assembleia para 15h, votação que deve definir rumos do protesto. Eles passaram a madrugada dormindo em cabanas na parte de fora da Câmara ou em colchões espalhados pelo salão nobre. A ocupação já passa de 24 horas e o prefeito ainda não sinalizou receber as lideranças.

Nota divulgada pela prefeitura informa que Lacerda vai se reunir na sexta-feira com o Fórum de Assuntos Estratégicos do Município, formado por representantes dos mais diversos setores da sociedade, e que “novas discussões com outros setores e entidades representativas de diversos segmentos” serão agendadas. A reunião específica com manifestantes da Câmara não está agendada.

O grupo, formado na maioria por estudantes, pede a revogação do reajuste das passagens ocorrido em dezembro, quando a tarifa passou de R$ 2,65 para R$ 2,80 e a abertura das planilhas de custo do sistema. Pedem também a incorporação, na redução do preço, da desoneração do PIS, Pasep e Cofins, prevista em medida provisória da presidente Dilma Rousseff (PT) e em projeto de lei que tramita no Congresso Nacional. Na prática, os movimentos pedem corte de R$ 0,25 nas passagens, diferente do projeto de lei aprovado ontem pelos vereadores que resulta na redução de R$ 0,10.

(Com informações de Geórgea Choucair)


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