A grande movimentação ontem à noite no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (CIA-BH) e na Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) dava o tom da tensão entre manifestantes e policiais militares nos confrontos na Avenida Antônio Carlos e Centro da capital
O chefe do 1º Departamento de Polícia Civil, delegado Anderson Alcântara, informou que pelo menos um dos manifestantes ficaria atrás das grades, já que os demais seriam ouvidos e liberados, por cometerem crimes mais levesLucas Campos dos Santos, de 22 anos, foi detido sob acusação de vandalismo, mas foi apurado que havia contra ele mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e porte de armas.
De acordo com o delegado, pelo menos dois grupos foram identificados no confronto com a PM“Um é de pessoas que vão para a manifestação com intuito de provocar atos de vandalismoO outro é de oportunistas, criminosos, que estão misturados entre os vândalos para saquear e praticar furtos”, disse.
ADVOGADOS A movimentação no Ceflan e CIA-BH não era apenas de pessoas detidas e policiaisDezenas de advogados voluntários também estiveram na unidadeA advogada Aparecida Cristina Rodrigues explicou que a atuação voluntária tem apoio das comissões de Prorrogativas e de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas GeraisSegundo ela, o objetivo é acompanhar o depoimento dos detidos e oferecer assistência para constatar se as acusações procedem.
CENAS DE GUERRA: QUEBRADEIRA E VANDALISMO