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Estado de Minas

Policial é preso suspeitos de executarem jornalista no Vale do Aço

O policial já teve a prisão decretada pela Justiça. Um outro homem preso suspeito do crime já havia sido condenado por tentativa de homicídio e estava com uma pistola calibre 380


postado em 18/06/2013 14:26 / atualizado em 18/06/2013 17:01

O fotógrafo Walgney Carvalho (Esq.) e o jornalista Rodrigo Neto (Dir.) denunciavam um suposto grupo de extermínio que atuava na região. Os dois acabaram assassinados(foto: Reprodução/Facebook)
O fotógrafo Walgney Carvalho (Esq.) e o jornalista Rodrigo Neto (Dir.) denunciavam um suposto grupo de extermínio que atuava na região. Os dois acabaram assassinados (foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Civil prendeu um policial suspeito de assassinar o jornalista Rodrigo Neto, morto a tiros em 7 de março deste ano, no Bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço. O homem apontado como executor, Lúcio Lírio Leal, de 22 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nessa segunda-feira. Um outro homem também foi detido pelo crime. De acordo com as investigações, ele se passava por policial em Coronel Fabriciano.

Lúcio Leal entrou para a Polícia Civil em 30 de junho de 2010. Em três anos como policial, atuou em delegacias de Ipatinga e de outras cidades da região. O investigador foi detido na manhã desta terça-feira um dia depois da Justiça decretar a sua prisão temporária.

Já Alessandro foi preso na última sexta-feira por uma equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiu as investigações sobre a série de crimes da região que teriam sido provocados por policiais. Ele era procurado por ter sido condenado por tentativa de homicídio. Com o suspeito foi encontrada uma pistola calibre 380. Segundo a Polícia Civil, o homem tinha ligações com policiais em Coronel Fabriciano. 

O jornalista Rodrigo Neto trabalhava na região e denunciava a atuação de um grupo de extermínio que agia no Vale do Aço. Na primeira semana de maio, um fotógrafo freelancer do Jornal Vale do Aço também foi assassinado. Walgney Carvalho, que trabalhava nas apurações dos casos com Rodrigo, foi executado a tiros dentro de um pesque-pague que costumava frequentar em Coronel Fabriciano, na Região do Rio Doce. Um homem encapuzado chegou armado e atirou três vezes à queima-roupa contra a vítima. Após as mortes, a onda de violência começou a ser investigada.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações sobre os crimes já estão em fase final. Nos próximos dias, uma coletiva de imprensa será realizada para dar mais informações sobre os casos.

Policiais presos

Desde abril deste ano, quando o DHPP assumiu as investigações do caso, oito policiais foram presos, seis civis e dois militares. Cinco deles tiveram a prisão temporária prorrogada pela Justiça.

Entre os presos por suspeita dos assassinatos na região estão o médico-legista José Rafael Americano, que já deixou a Casa de Custódia da Polícia Civil depois de ganhar um alvará de soltura, os investigadores José Cassiano Ferreira Guarda, Leonardo Correa, Ronaldo de Oliveira Andrade e Gini Cassiano, além do soldado Vitor Emanuel Miranda de Andrade.


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