Jornal Estado de Minas

Veja estragos deixados pelos protestos em BH. EM refaz trajeto dos manifestantes

Há sujeira na Praça Sete, quebradeira na Avenida Antônio Carlos e no entorno da UFMG, na Pampulha

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri Guilherme Paranaiba

Limpeza da SLU na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte - Foto: Euler Júnior/EM DA Press

Belo Horizonte amanheceu com as marcas dos protestos e pancadarias da segunda-feiraO Estado de Minas refez o caminho dos manifestantes que se reuniram na Praça Sete no início da tarde de ontem e seguiram em direção ao Mineirão, na Região da PampulhaPelo trajeto há pichações, restos de faixas e cartazes e comércios detonados

Confira como ficaram os principais pontos de manifestação 

Funcionários da SLU fizeram a limpeza do pirulito da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, durante a manhãEles retiraram cartazes deixados pelos manifestantes e jogaram água para retirar pichações de caneta e sprayNa madrugada, os garis fizeram a varrição e pela manhã motoristas e pedestres já encontraram a praça parcialmente limpa depois da ocupação de quase 10 mil pessoas em dois momentos diferentes da segunda-feira.

No Complexo da Lagoinha, ligação entro o Centro e a Avenida Presidente Antônio Carlos, havia muitas pichações, quase todas contra a realização da Copa das Confederações na capital mineiraO trânsito ficou normal no viaduto esta segunda-feira, somente com grande número de veículos no horário de pico

Na Avenida Presidente Antônio Carlos um rastro de sujeira, pichações e destruiçãoA agência do Banco Bradesco, na altura do Bairro São Francisco, na Pampulha, amanheceu coberta por placas de madeira tampando os buracos deixados por vidros quebrados

A concessionária Nihon, em frente à mata da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi a que mais registou prejuízosA vidraria foi atingida por paus e pedras e até um carro importado à venda teve a lataria danificada
Ontem, houve correria de clientes e funcionários na hora da manifestaçãoTodos saíram para a garagem da loja no momento em que a PM jogou gás para conter os protestos

No Viaduto José Alencar, local onde um jovem despencou durante os protestos, havia o recado: “O Brasil acordou”No entorno da UFMG, as cercas que protegem a região de mata estão no chãoA região está muito pichada com frases que clamam por mais educação e saúde no Brasil

Imagens de guerra em BH na segunda-feira