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Estado de Minas

Mineiro é acusado de tráfico internacional de pessoas nos Estados Unidos; família nega

De acordo com o irmão, agente de viagens foi apenas acompanhar duas jovens


postado em 24/05/2013 22:56 / atualizado em 24/05/2013 23:23

Cassius Dietrich está preso na Flórida, nos Estados Unidos, desde o início de maio(foto: Reprodução/Twitter)
Cassius Dietrich está preso na Flórida, nos Estados Unidos, desde o início de maio (foto: Reprodução/Twitter)
Um agente de viagens da cidade mineira de Resplendor, no Vale do Rio Doce, é acusado de tráfico internacional de pessoas e pode pegar até 20 anos de prisão nos Estados Unidos. Cassius Dietrich, 40, foi detido pela polícia federal norte-americana quando entrava no país acompanhado de duas jovens, de 14 e 18 anos, no início do mês. Segundo o jornal The Miami Herald, embora tivessem vistos legais de turista, as brasileiras seriam entregues aos pais e ficariam de forma definitiva com a família (que não tem o visto definitivo, ou "Green Card") em Boston, Massachusetts, o que caracteriza o crime de 'tráfico' pelas leis locais.

De acordo com o portal comunitário Gazeta News, Cassius - que também tem nacionalidade alemã - partiu do Rio de Janeiro e desembarcou na Flórida, onde apresentou um passaporte alemão (que não necessita de visto para entrar nos EUA) e informou que guiaria as jovens em um passeio pela Disneylândia, na cidade de Orlando. No entanto, as adolescentes teriam ficado nervosas ao mentir durante a entrevista para entrar nos EUA e admitido que seriam entregues aos pais em outra cidade. Ainda segundo o Gazeta News, o mineiro acabou reconhecendo que recebeu US$ 7 mil, além de passagem aérea e hospedagem, para acompanhar as jovens. Porém, ele negou conhecer as intenções das famílias pelas quais foi contratado.

Irmão nega

Cassius trabalha na Ramitur Turismo, empresa localizada no Centro de Resplendor. A agência é uma das 276 que aparecem credenciadas pela Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (ABAV). A reportagem do em.com.br tentou, sem sucesso, entrar em contato com a empresa no fim do dia. Em entrevista ao portal Brazilian Voice, Mauro Wander Dietrich, irmão de Cassius e colega na Ramitur, considerou as acusações absurdas. "Isso para nós é um total absurdo. Não sabíamos que acompanhar pessoas com vistos legais nos Estados Unidos era burlar a lei", disse ao site.

Mauro ainda esclareceu que o advogado Max Whitney, que conversou com a imprensa norte-americana, não representa mais o irmão. Pelo Facebook, ele desabafou com os amigos e pediu orações. "É estranho as autoridades americanas prenderem meu irmão por tráfico de menores e (...) reconhecerem a legitimidade do visto das meninas e concederem a elas a entrada no país", postou. "Toda família, inclusive eu, está em um momento de muita aflição", completou.

Juíza nega fiança

O mineiro participou de uma audiência na última quarta-feira e pediu para responder em liberdade após pagamento de fiança. No entanto, segundo o  jornal El Nuevo Herald, a juíza Andréa Simontin negou o pedido, entendendo que Cassius não possui parentes ou emprego no sul da Flórida.


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