Quando os voos comerciais foram transferidos do aeroporto da Pampulha para o de Confins, poucos poderiam vislumbrar a importância da mudança para o desenvolvimento do Vetor Norte
Estudo elaborado pelo norte-americano John Kassarda, em 2004, definiu 36 pontos a serem priorizados pelo governo de Minas para que o projeto decolasseEntre outros, à época era preciso a construção de uma via rápida e a busca por voos para o desenvolvimentoMas falta muito a ser feito para o projeto, principalmente para que o aeroporto sirva de vetor para novas empresas, devido à facilidade logística e áreas de livre negócio
Em palestra sobre o tema, o superintendente de Projetos Especiais do governo de Minas, Danilo Colares Moreira, disse que o projeto está em implantação, mas os resultados devem ser mais efetivos com a concessão do aeroporto, dada a agilidade da iniciativa privada diante da burocracia do poder público“O aeroporto é a peça mais importanteTínhamos que ordená-lo primeiro e agora partimos para outra etapa”, comenta MoreiraA avaliação é que a implantação do polo aeronáutico em Lagoa Santa e até mesmo a construção da Six Semicondutres, em Ribeirão das Neves, facilitarão a atração de empresas para o entorno
Concorrência
O consultor do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de Minas Gerais (Sinaenco-MG) Jorge Hori é que Minas precisa divulgar melhor o projeto para evitar que vizinhos interessados nessas empresas se antecipem e fechem acordosPara ele, BH é a cidade brasileira com melhores condições para desenvolvimento do projeto, dada a disponibilidade de áreas nas proximidades do aeroporto e o baixo custo do terreno