Jornal Estado de Minas

Polícia e bombeiros encerram força-tarefa em busca de menina desaparecida

Uma força-tarefa foi montada neste domingo para varredura no entorno do rio que corta o município de Rio Pardo de Minas. Investigações continuam com novos depoimentos na segunda-feira

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
- Foto: Divulgação Polícia Civil
A Polícia Civil e os bombeiros encerraram as buscas pela menina Emilly Ketlen Ferrari no curso do rio que corta o município de Rio Pardo de Minas, no Norte do estadoEla está desaparecida desde 4 de maio quando brincava na porta de casa

O delegado que coordena as investigações, Luiz Cláudio do Nascimento, afirma que a expectativa ainda é encontrar a criança viva, mas a hipótese de achar o corpo na região precisava ser eliminada, por isso a força-tarefa foi montada hoje

Bombeiros mergulhadores e investigadores contaram com o apoio do helicóptero da Polícia Civil para a varredura que começou por volta de 7h e foi encerrada ao anoitecerNa segunda-feira o delegado vai ouvir três novas testemunhas para o caso

Na sexta-feira foi o aniversário de oito anos de EmillyA festa de aniversário, com tema das Princesas da Disney, foi adiada“Já tinha encomendado o bolo das princesasTudo da Emilly é das princesas”, conta a mãe Tatiany Ferreira Viana, de 29 anos, ressaltando que a filha estava ansiosa pela festinha.

A mãe relata o sofrimento da família “Nos primeiros dias a gente fez buscas por conta própriaDepois, eu não saí mais de casa
Não faço mais nada da minha vida”, desabafa a mãeEla agradece o envolvimento da população local, que espalhou cartazes, fez mutirão de buscas, um grande protesto na última quarta-feira e, ainda, arrecadou R$ 5 mil“Esse dinheiro está sendo oferecido como recompensa para quem der informações sobre a minha filha”, esclareceu Tatiany.

Embora demonstre profundo abatimento, Tatiany não perde as esperanças de rever a filha o quanto antes“Tem sido mais difícil à noiteDurante o dia eu acabo me distraindo com amigos e vizinhos, que vêm aqui em casa dar uma palavra de apoioMas a noite a falta que sinto dela é bem maior, porque é o horário em que passávamos mais tempo juntasIsso vai acabar rápido”, desabafa(Com Daniel Silveira)