Meyer é acusado de 16 estupros na década de 1990 e foi posto em liberdade em 10 de abril, depois de passar pouco mais de um ano preso, por falta de laudo médico de sanidade mental, o que levou à prescrição do prazo de prisãoEle chegou ao Fórum Lafayette acompanhado de advogados e saiu da sala de audiência sem falar com ninguémDuas vítimas e seus parentes o chamaram de monstro e pediram JustiçaTrês testemunhas de defesa foram ouvidasA vítima ouvida ontem é uma fisioterapeuta de 27 anosEla tinha 11 quando foi atacada, em 1997O crime foi na garagem do prédio onde ela morava, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital
No ano passado, a fisioterapeuta reconheceu o acusado na rua, o seguiu até a casa dele, no Bairro Anchieta, e chamou a polícia
“Durante 15 anos quis encontrá-lo, e quando o encontro ele é colocado nas ruas de novoSó vou superar quando ele estiver condenado e pagando pelo que fez a mim, a minha família e a todas as outras vítimas”, lamentou a mulher, que deixou a sala de audiência aos prantos .
Os crimes atribuídos a Meyer foram cometidos entre 1990 e 1998 e muitos já tiveram o prazo de julgamento esgotado“O prazo máximo de prescrições no Código de Processo Penal é de 20 anosDe 1993 para trás, estão prescritos”, disse o representante do Ministério PúblicoPara cada crime, Meyer pode pegar pena máxima de 13 anosNa Polícia Civil, ele confessou apenas três estupros
A defesa do réu alega que o laudo do exame de sanidade mental entregue à Justiça no mês passado está incompleto, ao concluir o ex-bancário tem discernimento e pode responder por seus atos