O uso de câmeras para inibir ações criminosas e reduzir os índices de violência será intensificado em Minas Gerais
Ao assinar os convênios com as prefeituras, o governador destacou que essas medidas são as mais eficazes para reduzir a criminalidade“A segurança pública não se faz apenas com a repressão, mas com a prevenção também”, disse Anastasia, acrescentando que o videomonitoramento e os CPCs fazem parte da proposta de privilegiar a prevenção.
Entre os 18 municípios que receberão os 504 equipamentos do Olho Vivo, dois já usam o sistema e terão o número de câmeras ampliado, e 16 passarão a adotar a vigilância por videomonitoramentoAtualmente, o Olho Vivo tem 391 câmeras em operação no estado, que já possibilitaram a redução de 30% a 40% dos índices de criminalidade nas áreas onde estão em operação, segundo a Polícia Militar.
A vigilância por câmeras será implantada em Contagem, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Divinópolis, Patos de Minas, Ribeirão das Neves, Araguari, Passos, Paracatu, Unaí, Ituiutaba, Teófilo Otoni, Janaúba, Nova Lima e Pouso AlegreEm Montes Claros e Uberlândia, o sistema já está em operação e será ampliado.
Já os centros de prevenção à criminalidade, nos quais são desenvolvidos os projetos Fica Vivo, Mediação de Conflitos, Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional (Presp) e Central de Penas Alternativas (Ceapa), serão instalados em sete cidades: Araguari, Contagem, Ribeirão das Neves, Betim, Vespasiano, Governador Valadares e UberlândiaFoi assegurada também a manutenção desses programas nos 40 CPCs em funcionamento.
EXPANSÃO
O governador afirmou que a instalação do Olho Vivo terá continuidade nos próximos anos“Estamos implantando mais câmeras do que já temos em todo o estado e sabemos que vamos precisar de mais”, disse Anastasia, ressaltando que a prevenção da criminalidade hoje faz parte da preocupação dos municípios, que assumem a responsabilidade pela manutenção e operação dos equipamentos.
O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, lembrou que os municípios foram escolhidos por critérios técnicos, alguns pelo fato de terem população superior a 100 mil habitantes e outros por registrarem altos índices de criminalidade, em especial homicídios e crimes violentos contra o patrimônio.
Em Belo Horizonte o sistema foi implantado no Hipercentro e na Savassi em 2004, e posteriormente estendido ao interior