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Estado de Minas

Corpo de assessor de Edson Moreira é enterrado; delegado fala de ameaças e investigação

Vereador pediu empenho nas investigações e não descarta crime motivado pela relação de Euler Edvan de Souza com ele


postado em 17/04/2013 10:11 / atualizado em 17/04/2013 10:56

O corpo do assessor parlamentar Euler Edvan de Souza, de 33 anos, que trabalhava no gabinete do vereador Delegado Edson Moreira (PTN), foi enterrado na manhã desta quarta-feira no Cemitério Bosque da Esperança, Região Norte de Belo Horizonte. O parlamentar disse que pediu empenho do chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Wagner Pinto, nas investigações. “O esclarecimento é de suma importância para que eu fique mais tranquilo”, informou o vereador logo depois de participar do sepultamento do colega. A motivação do crime é o principal foco das apurações.

Na terça-feira, a polícia descartou que o crime tenha relação com a atividade política da vítima ou com o envolvimento pessoal dele com o delegado. No entanto, Edson Moreira disse que as investigações devem sim se concentrar na ligação de Euler com o ele e nos últimos passos do assessor antes da morte. O parlamentar disse que sofre constantes ameaças relacionadas à investigações que presidiu sobre a morte de Eliza Samudio e sobre comandantes do chamado PCC mineiro. De acordo com Moreira, a polícia não pode descartar esses fatos ao apurar o homicídio de Euler.

Moreira disse que o assessor não tinha antecedentes criminais que possam ter motivado o assassinato e afastou também a hipótese de crime passional. Segundo o vereador, Euler era casado, tinha um filho de 6 anos, e não havia problemas no relacionamento. Antes de se tornar assessor parlamentar, Euler era comerciante. Amigo pessoal do delegado, ele atuou na campanha política do então candidato a vereador. Após a eleição, ele passou a atuar no atendimento e cadastro do público no gabinete do político, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ele trabalha com Moreira há cerca de quatro meses.

O crime

Euler saiu de casa para se encontrar com um homem que lhe vendeu um iPhone usado. O aparelho, com o qual a vítima presenteou a mulher, estaria bloqueado e ele ligou para o vendedor para reclamar a situação. Eles marcaram um encontro próximo a um motel, por volta das 20h de segunda-feira. Testemunhas contaram à polícia que Euler foi recebido no local por três homens, que entraram em seu carro. Houve discussão no interior do veículo e transeuntes acionaram a polícia. Quando os militares chegaram encontraram a vítima morta, atingida por pelo menos cinco facadas. Os suspeitos fugiram levando apenas a chave do carro. Documentos, dinheiro, o iPhone e outros pertences foram deixados.

(Com Daniel Silveira e Landercy Hemerson)


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