De acordo com a delegada Thaís Degani, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) as investigações começaram em 9 de março, assim que foi registrado o estupro contra uma adolescentePouco depois, chegou à delegacia outra vítima, também menor, relatando ter sido vítima do mesmo crimeOs relatos de ambas indicava que o modo de agir do estuprador era semelhante.
Segundo a investigadoras, as vítimas contaram que o homem usava uma moto vermelha quando as abordouArmado com revólver, ele as obrigou elas a subir na garupaOs abusos aconteceram em uma casa abandonada no Bairro Rio Branco e em um campo de futebol no Bairro Santa Mônica.
Os dois primeiros abusos sexuais ocorreram em 9 e 23 de marçoOutros dois em 4 e 6 de abrilEm três deles, o estupro foi consumadoA quarta vítima contou à delegada que escapou porque os choros dela e os pedidos de socorro fizeram o estuprador desistir da açãoA mulher ainda foi deixada pelo criminosos no mesmo lugar onde havia sido abordada.
O último ataque ocorreu no sábado passado
Na segunda-feira uma fotografia do cobrador foi apresentada às vítimas, que o reconheceramCom base no reconhecimento, a polícia conseguiu da Justiça um mandado de prisão preventivaAngelito acabou preso na na quarta-feira no Juizado Especial Criminal, na Região Noroeste de BH, quando participava de uma audiência de conciliação por causa de uma briga com a irmãDepois de preso, ele foi reconhecido formalmente pelas quatro vítimas.
Ao ser apresentado à imprensa, Angelito chorou muitoEle nega participação no crime, apesar da acusação de quatro vítimasAmostras de material genético serão usadas para comprovar a autoria do crimeSegundo a polícia, as vítimas ainda estão abaladas e fazem tratamento preventivo anti-HIV
A delegada acredita que outras vítimas devem procurar a delegacia para denunciar AngelitoEla afirmou que pelo menos outros quatro ataques com características semelhantes estão sendo investigados.