Uma briga entre o goleiro Bruno Fernandes de Souza e um outro detento resultou na transferência do jogador de pavilhão e a suspensão do direito de trabalhar na lavanderia da penitenciária para remição de pena, conforme o Estado de Minas mostrou ontem
Como punição pelo ato de indisciplina, Bruno Fernandes foi transferido para o pavilhão 1, onde cerca de 90 presos se rebelaram no final de fevereiro, fazendo uma professora e um agente penitenciário refénsOntem, o advogado do goleiro, Lúcio Adolfo, minimizou um possível risco de seu cliente ser alvo dos detentos do pavilhão 1Segundo ele, o perfil dos presos no local é de bom comportamentoO advogado acrescentou que Bruno foi “injustiçado”, já que não fez nada para ser punido
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) reafirmou ontem que a punição ao goleiro foi resultado de um ato de indisciplinaA instituição, porém, não confirmou a informação de que tal ato seria a briga entre Bruno e um colega de pavilhãoSegundo a Suapi, a punição ao preso é somente a suspensão do direito de trabalhar, já que para cada três dias de serviço ele reduz um da penaA transferência de pavilhão foi considerada uma ação rotineiraO direito a visitas do goleiro não foi suspenso e hoje a sua mulher, a dentista Ingrid Oliveira, vai encontrá-lo no novo pavilhão.
CONDENADO Bruno está preso na Nelson Hungria desde junho de 2010