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Estado de Minas

Orientação segue a Bíblia, diz especialista


postado em 07/04/2013 00:12 / atualizado em 07/04/2013 07:51

Pelas leis da Igreja Católica, os casais em segunda união não podem confessar nem comungar. Isso vale também para homens e mulheres que não disseram “sim” diante do padre, mesmo tendo assinado os papéis no cartório na frente do juiz de Paz. Assessor da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Belo Horizonte, padre Jorge Alves Filho explica que a orientação aos católicos segue os ensinamentos de Jesus Cristo contidos na Bíblia. Abrindo o livro do Novo Testamento, o sacerdote cita o evangelho de São Marcos, capítulo 10, versículos de 6 a 12, e ressalta que o casamento é indissolúvel. Com atenção, lê um trecho do texto sagrado: “Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois formarão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. Em resumo, matrimônio e comunhão são sacramentos e os casais devem manter esses vínculos com a Igreja.


“A Igreja é mãe e mestra e não pode negar ou reinventar o que está na Bíblia. Nem mesmo o papa Francisco pode mudá-la ou reinterpretá-la, mas tem autoridade para dar orientações pastorais”, destaca padre Jorge, que conclui doutorado em pastoral na Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, pertencente ao Vaticano, e é titular da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida e São Miguel, localizada no limite de Contagem e Ibirité, na Grande BH.


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