O promotor Ulysses da Silva Costa Filho, da Procuradoria de Justiça Militar local, confirmou ontem que os trabalhos começaram em novembro de 2012O ponto de partida para o inquérito foi a suspeita de que uma arma usada em um assalto à época constasse da lista de armamento entregue ao Exército para ser destruído no 4º Depósito de Suprimentos
Para apressar a investigação, o Ministério Público Militar, com sede em Brasília, nomeou o procurador e dois promotores da Procuradoria da Justiça Militar de Juiz de Fora para atuar no caso, informou Ulysses Costa Filho, um dos responsáveis pelos trabalhosAlém disso foi montada força-tarefa com o apoio das polícias Civil e Federal e do Exército, que estão colaborando nas investigações, segundo o representante do MPMEle acrescentou que “todo o Ministério Público Militar do Estado de Minas Gerais está envolvido na investigação”O promotor informou que ainda não há estimativa sobre a quantidade de armas que teriam sido desviadas.
O EM apurou que, como parte dos trabalhos, deve ser feito levantamento de todas as armas apreendidas pela Polícia Civil que ainda estão nas quatro varas criminais e no Tribunal do Júri de Juiz de Fora, já que elas ficam à disposição da Justiça enquanto tramitam os processosA Polícia Federal já teria recebido uma listagem das armas recolhidas durante a Campanha do Desarmamento
A maioria das armas entregues nessa campanha são de calibre permitidoEntre elas estão espingardas, carabinas, pistolas semiautomáticas, revólveres (até o calibre 38), garruchas, pistolas de pressão e armas de competiçãoTanto esse armamento quanto o apreendido pela polícia é enviado ao Exército para destruição