CVV: campanha para selecionar voluntários

Não faltou quem se submetesse ao voluntariado do Centro de Valorização da Vida (CVV), que promove pelo terceiro ano consecutivo a Semana de Valorização da Vida em Belo Horizonte. “Como vai você?” é o tema principal da programação, que conta com palestras que estimulam o candidato a voluntário a seguir as atividades em algum posto de atendimento do CVV. A campanha, além de promover o programa de seleção de voluntários (PSV), motiva a ajuda mútua e encoraja o acompanhamento daqueles que de alguma forma necessitam de apoio emocional.

Com cerca de 30 voluntários e funcionando 24h por dia, o centro de atendimento em Belo Horizonte, no Bairro Nova Suíssa, Região Oeste da capital, serve como chamariz para ações voluntárias. Flávio Henrique Lanna, coordenador do posto do CVV, afirma que o dever de colaborar com o outro é o que move o trabalho no local. “Recebemos diversos tipos de profissionais procurando informações sobre o voluntariado. Às vezes, muitas pessoas pensam que é um trabalho para psicólogos, o que não é verdade. Qualquer pessoa pode ser voluntária”.

O programa de seleção de voluntários faz parte da campanha do CVV, que começou em 1º de março, data em que é comemorado o Dia Municipal de Valorização da Vida. Além de a campanha promover o voluntariado, a ação é filantrópica e presta gratuitamente os serviços oferecidos aos que querem e precisam conversar sobre suas dores e dificuldades. O representante de vendas Flávio Henrique está no programa há 3 anos e o vê como uma missão a ser seguida. “O Centro de Valorização da Vida não está vinculado a religião ou política, e muito menos à iniciativa privada. Quem financia o centro são os próprios voluntários, ajudando como podem”, disse.

ATENDIMENTO Com mais de 50 anos de atuação no Brasil, o CVV realiza atendimento por telefone em todas unidades do país. A preparação dos voluntários escolhidos para esse trabalho incluiu o estímulo a doação ao próximo. Lucidalva, que há 17 anos participa ativamente do CVV do Bairro Nova Suíssa, pleiteia nada mais do que a valorização da vida. “Gosto de ajudar pessoas. Quando conheci o centro, a ideia se encaixou perfeitamente no perfil de ação voluntária que eu procurava”, disse. A questão do sigilo, regra básica para participar das ações do CVV, é levada a sério e ela sequer pronunciou  seu sobrenome.

A campanha ocorre no auditório da rodoviária de Belo Horizonte até hoje. Nesta fase final serão abordados o processo vital para a busca pela felicidade, bem como os problemas relacionados à baixa autoestima. O assunto exposto de forma que o ouvinte consiga cultivar a autoestima e passar isso adiante, como um futuro voluntário do CVV.