O delegado federal João da Mata, de Montes Claros, reconhece que há complicadores para que os inquéritos avancemO grande número de carteiras expedidas pelas colônias de pescadores, a necessidade de ouvir os próprios associados das colônias de pescadores, o que exige deslocamento dos intimados, e resistência de testemunhas a “entregar” quem recebe pagamento irregular são alguns dos problemas enfrentados pela PFApesar disso, o delegado diz que trabalha para reunir provas
“Estamos intensificando os trabalhos, no sentido de conseguir provas, indiciar fraudadores e encaminhar processos à Justiça para a aplicação das penas cabíveis”, diz“Há casos em que as pessoas recebem o pagamento sem ter direito a ele por simplicidade ou pela falta de conhecimentoMas existem casos em que as pessoas recebem os benefícios mesmo sabendo que não têm direito ao pagamentoIsso constitui fraude”, acrescenta.