Por mais que a técnica em enfermagem Roselene Santos, de 33 anos, estivesse preparada para o nascimento do segundo filho, João Gabriel, hoje com dois meses, uma complicação no parto acabou fazendo com que o bebê passasse os primeiros 11 dias de vida na unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal do Hospital Governador Israel PinheiroApesar de traumática, a experiência lhe deu uma base para auxiliar outras mães em situações semelhantes e é isso que ela pretende fazer como usuária da comunidade do portal Rede Mães de Minas (www.redemaesdeminas.com.br) – uma parceria da Fundação Assis Chateaubriand com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), que tem como proposta educar e auxiliar mães e gestantes mineiras“É muito difícil passar por uma situação dessa e você fica um pouco perdidaCom o portal, as pessoas vão ter um lugar para encontrar informações importantes para esse período e isso ajuda muito.”

O portal da rede já está on-line e tem, além de notícias e artigos produzidos por médicos referentes à gravidez e ao primeiro ano de vida de bebês, uma rede social onde mães, médicos e gestores públicos podem discutir e trocar experiências“Acreditamos que ele pode ser um grande salto de qualidade para a saúde, uma vez que o portal representa uma espécie de tripé entre mães, médicos e gestoresEle vai ajudar também o estado a conhecer melhor o perfil das suas gestantes”, afirma o gerente de Projetos da fundação, Eduardo Só.

Durante o lançamento oficial do portal, que aconteceu ontem como parte da programação do 3º Encontro Estadual de Saúde, o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge, reiterou que uma maternidade saudável é uma prioridade do governoEm sete anos, Minas apresentou uma queda de 7,7% na mortalidade de recém-nascidosA meta é diminuir ainda mais os índices“Não queremos que a morte de crianças se torne algo com que nos conformemos, por isso precisamos reforçar para as autoridades que a morte de uma criança é um evento catastrófico”, destaca o secretário