Revitalizado em 2008, ele fica bem perto da Vila do Acaba MundoDe um lado, tem a Rua Engenheiro Caetano LopesDo outro, a Rua Professor Mello CançadoEle está ao centro, com 25 mil metros de área nobre de verde e lazerO Parque Municipal Juscelino Kubitschek, mais conhecido como Praça JK, dá sinais de desgaste e divide opiniões de moradores e frequentadores do Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo HorizonteIluminação precária, pistas trincadas, falta de banheiros e de segurança são as principais reclamaçõesGrande parte do público reconhece o trabalho de limpeza e paisagismoNo entanto, para muitos, a manutenção dos aparelhos de ginástica, dos brinquedos e dos jardins carece de mais atenção.
Rubens Campello, de 69 anos, tem grande carinho pelo parque, especialmente pelas amizades construídas ali ao longo dos anosO economista vê grande melhora do espaço, principalmente depois do apadrinhamento pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG)No entanto, vê nas pistas e no calçamento irregular os menores problemas“Pior aqui é a falta de banheiro
Outra reclamação de Rubens, que já testemunhou assalto na praça, é a falta de um posto policial permanente“Isso atenderia todos: frequentadores, moradores das áreas mais nobres e da favela, nos limites do parque”, consideraO movimento é grande sob o sol mais brando da manhãAvós, pais e babás aproveitam o dia de céu azul para distrair as criançasBernardo Garcia, de 3, cumprimenta a estátua de Juscelino Kubitschek de frente para a Avenida Bandeirantes“O que você acha da praça, Bernardo?”, pergunta o avô, Tércio Garcia, de 50“Uma boa ideia”, responde, sorrindo, o mocinho, sem pensar duas vezes.
Para Tércio, morador do Bairro Mangabeiras, “a praça está muito boa
Elogios e queixas
Lúcio Gomes, de 43, comenta o mau cheiro do córrego, próximo à Rua Professor Mello CançadoPara o artista plástico, muita gente “de pouca ou nenhuma educação” é grande responsável pela sujeira que enfeia parte do parqueNa água fedida, até uma cadeira azul, de praiaGarrafas PET, copos de iogurtes e sacolas plásticas ilustram a fala de Lúcio, morador do bairroMarcas de falta de modos também nos três telefones públicos na avenida: embora estejam funcionando, estão com suas cabines depredadas
Do outro lado da avenida, ao fundo, outro exemplo da falta de educação e cuidado com o equipamento públicoA placa vertical educativa, com informações sobre postura e cuidados – como não conduzir cães sem guia e coleira, o recolhimento de dejetos, além de aviso sobre o uso indevido de bicicletas –, também foi alvo dos vândalosPara Maria Helena, aposentada, praticante de caminhada, a praça é exemplar“O problema são alguns indivíduos que ainda não aprenderam a respeitá-la”, ressalta.