Para Eliza Marques, coordenadora do Bloco do Peixoto, a intervenção da administração municipal é necessária para garantir a infra-estrutura e segurança do evento, porém, sem interferir na diversidade dos blocos, já que muitos preferem se manter de forma independente, sem restrições de público ou uniformização de fantasias Ricardo Scheid, do Bloco AloPrado, e presidente da Associação de Moradores e Amigos do Prado e Calafate (Amaprac), considera necessária a parceria com a administração pública para garantir folia“Precisamos de uma postura que facilite, pois trata-se de uma manifestação da cultura popular”
O coronel Luiz Rogério Andrade, comandante do Policiamento da Capital, disse que ainda este mês a Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais (Comoveec), que tem representantes de vários setores públicos do estado e municípios, se reúne para analisar o crescimento dos blocos de rua em BH
“A Polícia Militar entende que é importante eventos como esse para cidade, mas também que haja segurança, infra-estrutura e informação adequada ao públicoBelo Horizonte está descobrindo um Carnaval que será referência para o BrasilE o apoio dos organizadores ao trabalho da PM é essencial para garantir um evento alegre e seguro”, explicou o coronel, que descarta a possibilidade de restrição de público
O presidente da Belotur, Mauro Werkema, disse que os representantes dos órgãos vão discutir a criação de um comitê permanente para grandes eventos“Durante a Copa teremos 15 dias de evento da Fifa na Praça da Estação, além do carnaval, Arraial de Belô, o encontro da juventude católica, enfimSão muitos eventos que precisam de planejamento conjunto”, afirmouSegundo ele, outras reuniões ainda serão realizadas e até agosto o carnaval de 2014 estará planejadoO próximo encontro será com os blocos“O que aconteceu este ano foi um fenômeno histórico e surpreendeu a todosOs blocos que esperavam mil pessoas receberam 7 mil”, disse Werkema.