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Estado de Minas

Doação beneficia nefrologia no Hospital São José


postado em 13/11/2012 06:00 / atualizado em 13/11/2012 06:43

Televisão de tela plana, teto rebaixado em gesso, camas automáticas, banheiros amplos. Poderia ser até o quarto de um luxuoso hotel, mas se trata da nova unidade de nefrologia do Hospital Universitário São José, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Inaugurada ontem, a ala especializada em doenças renais conta com 13 leitos e atenderá apenas pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), mostrando que conforto também pode estar presente no tratamento de quem é atendido pelo SUS. A reforma da unidade custou R$ 500 mil e foi feita a partir de doação do engenheiro Ricardo Valadares Gontijo, dono da construtora Direcional Engenharia.

 Desde 2011 atendendo apenas pacientes do SUS, o São José, instituição filantrópica mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), é o hospital-escola da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. “Nos Estados Unidos e mesmo em São Paulo há bastante o hábito de famílias e empresários bancarem reformas em hospitais. Temos aqui na nefrologia uma ótima experiência com doações, pois as pessoas veem os resultados positivos. Há quatro anos, a unidade de transplantes foi reconstruída por meio de doações e, desde então, fizemos 267 cirurgias”, afirma o coordenador do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do São José, Euler Pace Lasmar.


A Feluma bancou parte do mobiliário e as roupas de cama. Referência na área, a unidade, que com a reforma ganhou o nome de Dr. José Elias Lasmar, recebe, em sua maioria, pacientes que tiveram complicação nos rins por causa de doenças como diabetes, hipertensão arterial, nefrites e doenças hereditárias e, normalmente, de baixa renda. “O conforto e a comodidade fazem com que o paciente se sinta muito melhor e isso, sem dúvida, ajuda no tratamento”, ressalta Lasmar.


Transplante

 
Que o diga a estudante Renata Rocha da Silva, de 24 anos, há nove lutando contra a glomerulosclerose segmentar e focal (GESF), doença renal que a obrigou a passar por um transplante. Internada na unidade de transplante, com o mesmo padrão da recém-inaugurada unidade de nefrologia, ela até estranhou as instalações da serviço no São José. “Geralmente, o SUS é mais simples. Ficar no hospital é ruim, mas desse jeito fica um pouquinho melhor”, comenta. O engenheiro Ricardo Valadares Gontijo sabe bem o que é isso. Por causa de uma hepatite B contraída do pai, ele também teve que se submeter a um transplante – de fígado. Além de Ricardo, dois irmãos também tiveram a doença, e um deles morreu em 2005 por causa das complicações decorrentes do procedimento.


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