Jornal Estado de Minas

Megaoperação para combater roubo de explosivos será rotina em Minas

O secretário-adjunto de Defesa Social, Denilson Feitoza Pacheco, afirmou que as ações vão continuar ao longo do ano. Balanço sobre as autuações só serão divulgadas na próxima semana

João Henrique do Vale
A megaoperação realizada por diversos órgãos de segurança pública de Minas Gerais para combater os roubos de explosivos no Estado vai passar a ser rotina, informou na tarde desta terça-feira o secretário-adjunto de Defesa Social, Denilson Feitoza Pacheco
Denominada de “Forças de Minas”, nesta primeira semana a Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Receita Estadual, Ministério Público Estadual e o Exército vão visitar empresas que estão mais vulneráveisA intenção da operação, que começou hoje, é conter os ataques aos caixas eletrônicosSomente este ano, 172 terminais foram danificados, o que representa 44 casos a mais do que foi registrado durante todo o ano passado pela polícia

“Fizemos um trabalho de inteligência complexo e conseguimos mapear todo o EstadoNeste primeiro momento, vamos verificar os alvos prioritários e com o tempo essas ações passarão a ser rotina para os outros alvos”, afirma Pacheco Nas ações, as equipes vão visitar as empresas para fiscalizar produtos controlados, especialmente os materiais explosivos e reprimir a fabricação ilegal, o armazenamento inadequado e a falta de controle de artefatos“Vamos orientar as empresas a melhorar o controle de armazenamento, pois se não guarda o material direito, alguma pessoa pode roubar aquele produtoTambém se não houver controle sobre o material, um funcionário também pode subtraí-lo”, explica o secretario-adjunto

As empresas que estão irregulares podem sofrer autuações que vão desde advertência até a cassação do registro de funcionamento Os responsáveis podem ser punidos nas esferas administrativa, penal e tributária


O balanço da operação só será repassado na próxima semana para não atrapalhar nas ações“Os resultados vão aparecer, mas vamos divulgar os números e imagens só na segunda-feira para evitar fazer um boletim diárioPois, se houver a divulgação, o nosso modus operandi começa a ser conhecido e precisamos do sigiloO sucesso depende disso”, explica Pacheco