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Estado de Minas

Quadrilha que levou R$ 350 mil de ótica no centro de BH usa o dinheiro para a diversão

Um dos suspeitos foi apresentado na tarde desta terça-feira no Deoesp. De acordo com a Polícia Civil outras quatro pessoas já estão identificadas


postado em 09/10/2012 17:25 / atualizado em 09/10/2012 20:20

Suspeito foi preso na porta de casa no Bairro Glória(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Suspeito foi preso na porta de casa no Bairro Glória (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
 

Um integrante de uma quadrilha suspeita de praticar diversos crimes em Belo Horizonte e na região metropolitana foi apresentado na tarde desta terça-feira na Divisão de Operações Especiais (Deoesp). Rodrigo Luiz Pereira Sousa, de 23 anos, foi preso por causa de um assalto a uma ótica localizada no Centro da capital. Na ocasião, foram roubados aproximadamente R$ 350 mil em dinheiro e mercadorias. Segundo a Polícia Civil, o bando também é suspeito de explodir caixas eletrônicos, praticar o crime do sapatinho e roubos a comércios em Contagem. O dinheiro arrecadado pelo bando era usado para a diversão do grupo.

Rodrigo já era investigado desde de julho deste ano, quando ele e um comparsa roubaram uma ótica no centro de BH. Os dois homens entraram no prédio e renderam sete funcionários. Todos foram ameaçados e obrigados a entregar o dinheiro e mercadorias. A todo momento, os suspeitos falavam ao telefone com um comparsa que esperava do lado de fora do imóvel. Eles saíram de lá com R$ 350 mil. Desses, R$ 275 mil em cheques, R$ 30 mil em dinheiro, além de pertences de alguns funcionários e mercadorias.

Com as investigações, a polícia conseguiu identificar Rodrigo. Em 27 de setembro, ele acabou preso quando chegava em casa, no Bairro Glória, na Região Noroeste da capital. Nenhum material roubado da ótica foi encontrado. À polícia, o homem afirmou que os R$ 30 mil foram divididos com a quadrilha. Os cheques foram queimados e os óculos roubados foram distribuídos no bairro.

Segundo a polícia, ele faz parte de uma quadrilha que pratica diversos crimes na Grande BH. Para não serem presos, eles agiam de forma alternada, ou seja, nunca estavam todos na mesma ocorrência. Em janeiro deste ano, o grupo assaltou dois motéis no Bairro Água Branca, em Contagem.

De acordo com o delegado Vicente Guilherme, o dinheiro arrecadado pelo bando é usado para a diversão. “Todo o dinheiro da quadrilha era gasto com drogas, mulheres e com farra. Eles justificam os roubos desta forma, ao contrário de outros que dizem cometer os crimes por serem pobres e precisam do dinheiro”, afirma.

A polícia já identificou outros quatro integrantes da quadrilha. Segundo Vicente Guilherme a prisão preventiva de um dos suspeitos pode sair nos próximos dias.


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