O crescimento desses delitos é mais um dos venenos que correm na veias das metrópolesO consumo de drogas e a prostituição são os problemas que tornam inviável um comportamento mais relaxado em áreas públicas de Juiz de Fora, como o Parque Halfeld, às margens da Barão de Rio Branco, no CentroO local é a área preferida de aposentados para um dedo de prosa sob o sol da manhã ou da brisa da tarde, caminhadas, jogos de cartas, dama ou xadrezMas é preciso ficar alertaAmigos e companheiros de bate-papo todos dias, os aposentados Acimar Pinto Ribeiro, de 76 anos, e José Carlos da Silva, de 63, concordam que o perigo está à espreita"Durante o dia é tranquilo, mas à noite há de tudoÉ preciso segurança e, além disso, é preciso dar uma arrumada, principalmente nas calçadas", diz Acimar"Venho conversar com os amigos, mas não completamente despreocupado", afirma José.
Uma das vítimas do aumento do número de furtos e arrobamentos na cidade é o comerciante Fernando Duque, de 49, dono de uma loja de roupasPela segunda vez, sua loja na Barão do Rio Branco foi atacadaNa semana passada, um homem quebrou a vidraça
A major Kátia não nega a relação entre drogas e aumento da criminalidadeÉ outra semelhança com as metrópoles"Esse é um problema do Brasil inteiro." E não fogem à regra a rebeldia e agressividade dos jovensOs juiz-foranos estão de cabelo em pé com as batalhas travadas por grupos de garotos no CentroSão brigas marcadas via redes sociais e ocorrem em lugares como shoppings e o Largo do Riachuelo, na Barão do Rio Branco"Só de janeiro a agosto apreendemos 740 menores envolvidos em diferentes crimes", afirma a oficial da PM.