Jornal Estado de Minas

Trio preso pela polícia pode ter participação em sequestros de bancários na Grande BH

Os suspeitos foram presos por praticar o crime do sapatinho em Itaúna, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais

João Henrique do Vale
A polícia investiga a participação de três homens, apresentados nesta terça-feira na Divisão de Operações Especiais (Deoesp), em crimes do sapatinho – quando o bancários e as famílias deles são feitos reféns e são obrigados a entregar dinheiro do banco – que ocorreram na Região Metropolitana de Belo Horizonte
O trio foi preso por cometer esse mesmo delito em Itaúna, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil, em 16 de junho deste ano, Wesley Renato Alves Lopes, de 27 anos, Valter Bruno Ruas, de 23, e Pedro Henrique dos Santos, de 24, ficaram nas proximidades da casa do dono de uma lotérica em Itaúna monitorando a rotina da família deleQuando a vítima chegou do trabalho no fim da tarde foi rendido pelo trio que estava armado com uma pistola calibre 380

Dois dos bandidos mantiveram a família refém, enquanto o outro suspeito foi com o dono da lotérica até o estabelecimento comercialLá, o homem foi obrigado a abrir o cofre e entregar R$ 30 mil em dinheiro e chequesApós pegar a quantia, os três assaltantes fugiram.

No mesmo dia, Wesley foi preso em flagrante quando passava pelo Bairro Boa Vista, na Região Leste de BHApós a prisão de Lopes, a polícia começou a investigar o caso e chegou até WalterO homem foi preso em 11 de agosto no Bairro Lindeia, na Região do Barreiro, também na capitalCom ele foi encontrado a pistola calibre 380 usada no crime

Na última terça-feira, a polícia conseguiu encontrar o último suspeito do rouboPedro foi preso após trocar tiros com a Polícia Militar em Contagem, na Grande BH
Através de fotos de jornais, os investigadores conseguiram identificá-loEle foi intimado a depôr e a vítima do crime do sapatinho o reconheceu

A polícia tentar agora apurar se o trio tem participação em outros crimes do sapatinho“Estamos investigando pois eles podem ter participações em outros roubos na Região Metropolitana de BHPor enquanto não tem nenhum indícios que levem a isso”, explica o investigador Jeferson Eustáquio