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Estado de Minas

Maníaco de Contagem é condenado a mais 36 anos e quatro meses de prisão

Somando aos outros três crimes que Marcos Antunes Trigueiro já foi julgado, a pena já passa de 98 anos de prisão. Porém, pela lei brasileira, o tempo máximo de detenção é de 30 anos


postado em 11/09/2012 14:28 / atualizado em 11/09/2012 15:43

Marcos Trigueiro se mostrou tranquilo durante a audiência nesta tarde(foto: TV Alterosa/Reprodução)
Marcos Trigueiro se mostrou tranquilo durante a audiência nesta tarde (foto: TV Alterosa/Reprodução)
 

O homem conhecido como Maníaco de Contagem foi condenado a 36 anos e quatro meses de prisão por estrangular, violentar e roubar o celular da contadora Edna Cordeiro de Oliveira Freitas, de 35 anos, em 2009. A pena de Marcos Antunes Trigueiro, de 33 anos, será somada aos 62 anos e quatro meses de reclusão dos crimes que já haviam sido julgados.

Esse foi o terceiro julgamento enfrentado por trigueiro que é acusado de uma série de estupros e assassinatos em 2009. Ele já havia sido condenado em junho de 2010 a 34 anos e quatro meses de prisão por ter estuprado e assassinado Ana Carolina Menezes, de 27 anos. Também no mesmo ano, foi sentenciado a mais 28 anos de detenção pelos crimes cometidos contra Maria Helena Lopes Aguilar, de 48 anos. O crime aconteceu em setembro de 2009 no Bairro Califórnia, Região Noroeste de Belo Horizonte.

Mesmo com as outras condenações, Marcos Trigueiro chegou tranquilo no Fórum de Nova Lima, na Grande BH. A estratégia usada pela defesa foi parecida com as dos últimos julgamentos. Mesmo tendo confessado todos os crimes durante as investigações, o acusado diz que não recorda mais nada. “A única coisa que tenho para falar é que não lembro de nada e estou arrependido. Quero é trabalhar, estudar e voltar para as ruas”, disse o homem antes da audiência.

O promotor Francisco Santiago criticou a estratégia usada pela defesa, que pediu a absolvição do réu. “Engraçado ele falar que hoje não se lembra de nada e que quer voltar para a rua. Acho um pouco tarde para isso, pois esse arrependimento não vai fazer com que famílias que perderam mães possam ter a tranquilidade de viver daqui para frente”, afirmou o promotor.

A filha e amigos de Edna Cordeiro acompanharam todo o julgamento e se emocionaram durante as oitivas. As quatro testemunhas que seriam ouvidas foram dispensadas.

Apesar de ter sido condenado a mais 98 anos de prisão pelos três crimes, pela lei brasileira, o tempo máximo de detenção é de 30 anos. Ele ainda será julgado pela morte de outras duas mulheres.


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