As coleiras com a substância usada contra o mosquito transmissor do calazar serão usadas em 6.206 cães em 16 bairros da cidade“O nosso objetivo é concluir o trabalho até novembro”, informa Marília Rocha, do técnica referência do Programa Municipal de Controle da Leishmaniose, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Montes Claros.
Ontem, o trabalho, que envolve uma equipe de agentes de saúde, foi realizado nos bairros Vila Oliveira, Olga Benário e ItatiaiaEstes dois últimos estão localizados na região do Grande Maracanã, uma das áreas da cidade, onde foi verificada maior incidência de cães com a Leishmaniose Os agentes de saúde estiveram na casa da doméstica Maria Rodrigues Ferreira, no bairro Itatiaia,onde foi posta a coleira com a deltramina a 4% no cachorro “Lopinho”, um vira-lata muito estimado pela famíliaTambém foi feito teste rápido para a doença no animal, que deu negativo“Achei muito bom esse projeto que a gente não tem dinheiro para pagar o tratamento dos bichos”, disse Maria Rodrigues
Marília Rocha salientou que durante a implantação do projeto-piloto será de fundamental importância a colaboração das famílias, que devem receber bem os agentes de saúde“Os moradores também devem contribuir, mantendo os seus quintais limpos, pois o lixo e a sujeira servem de “depósitos” para as larvas do mosquito transmissor do calazar”, disse.
Montes Claros foi escolhida para o estudo por causa do grande número de cães com leishmaniose e devido à gravidade da doença em humanos