Jornal Estado de Minas

Cinco integrantes da quadrilha do Quén-Quén são presos em Teófilo Otoni

Os suspeitos foram detidos durante uma operação da Polícia Civil na cidade

João Henrique do Vale

Bruno Rodrigues de Souza, o Quén-Quén, (esq.) foi preso em outubro do ano passado em São Paulo - Foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press

 

A polícia tenta acabar com a quadrilha que era comandada por Bruno Rodrigues de Souza, o Quén-Quén, e que atua em Teófilo Otoni, na Região do Vale do MucuriO bando já é investigado há mais de um ano pela Polícia CivilDurante uma operação realizada na cidade, cinco pessoas acabaram presasSegundo a Polícia Civil, o grupo era responsável pelo tráfico de drogas na cidade

A Operação Atenas foi realizada nessa terça-feira na Zona Sul do município, onde, segundo a polícia, há grande concentração de quadrilhas que constantemente entram em conflitoNo local, que compreende os bairros Altino Barbosa e Eucalipto, também acontece o tráfico de drogas

Foram presos durante as ações, Joubert Ferreira de Jesus, o Nenguinho, Denílson dos Santos, o Canelão, Matheus Messias Souza, Wesley Soares da Silva, o Uzin e Gustavo Lima de Castro, o GúSegundo a polícia, os detidos trabalhavam para  Quén-QuénEntre os presos estavam gerentes do tráfico e vendedores das drogasOs suspeitos serão indiciados por associação ao tráfico de drogas

Segundo o delegado Alberto Tadeu Oliveira as investigações apontam que Bruno Rodrigues comandava a quadrilha mesmo fora da cidade

“Antes de ser preso, o Quén-Quén traçava todos os passos do bandoMas quando foi levado para a Penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas, ele não conseguiu mais contato”, explica o delegado

Bruno Rodrigues foi preso em outubro do ano passado junto com Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, de 29 anos, conhecido como PezãoOs dois foram encontrado em Praia Grande, em São PauloQuén-quén e Pezão integravam a primeira lista divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) dos 12 criminosos mais perigosos de Minas Gerais

Durante as investigações, a polícia descobriu que a quadrilha dos dois atuavam em Belo Horizonte, Teófilo Otoni (cidade natal da dupla), Santos (SP) e Ribeirão Preto (SP) Pezão era o chefe e dava ordens para os braços da organização em Minas e São PauloQuén-Quén era o matador, responsável por executar inimigos e fazer o “trabalho sujo” da facção criminosaO grupo planejava se estabelecer como Primeiro Comando da Capital (PCC) mineiro