O depoimento do controlador de voo que atendeu o chamado do piloto do bimotor da empresa Vilma Alimentos está marcado para segunda-feira Ontem, o delegado Roney Ervilha Cabral, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, ouviu duas testemunhas que estavam na Pousada Aconchego de Minas, mas disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que as informações não acrescentaram dados à investigaçãoHá uma semana, a aeronave King Air caiu em uma granja desativada, depois de bater contra o quiosque da pousada e a rede elétrica do lugarO bimotor explodiu e oito pessoas morreram, entre elas o presidente da empresa, Domingos Costa, e seu filho de 13 anos.

A polícia aposta no depoimento do controlador de voo do Aeroporto da Serrinha, que informou ao piloto Jair Barbosa as condições desfavoráveis para pouso, como o mais importante do inquéritoNaquele dia, havia muita neblina e o teto era de 100 pés (30 metros), muito abaixo do nível mínimo de segurança de 600 pés (180 metros)A aeronave se aproximou do aeroporto às 7h45A torre de comando só inicia os trabalhos às 8h e por sorte havia um operador de rádio no momento do contatoO bimotor chegou a iniciar o procedimento de pouso e informou suas localizações por GPS, como determinava a carta de voo.

Laudos

A gerência do aeroporto entregou o planejamento do voo à polícia e à Aeronáutica, que apura as causas do acidente unicamente para fins de prevençãoOs laudos periciais elaborados pela Polícia Civil no local do acidente, no Bairro Aeroporto, devem ficar prontos na próxima semanaO delegado, porém, também solicitou a conclusão das investigações da AeronáuticaOutros dois depoimentos de testemunhas devem ocorrer na segunda-feira