O delegado Roney Ervilha Cabral, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, começa a ouvir as testemunhas do desastre aéreo que aconteceu na cidade e matou oito pessoas, entre elas o presidente da empresa Vilma Alimentos, Domingos Costa Neto, de 58 anos, e o filho, Gabriel Barreira Costa, de 14Funcionários e hóspedes da pousada onde a aeronave caiu e empregados do Aeroporto Francisco Álvares de Assis, conhecido como aeroporto da Serrinha, começam a prestar depoimentos nesta sexta-feiraA Polícia Civil havia informado que duas testemunhas iriam prestar esclarecimentos nesta quinta-feira, pórem a informação foi corrigida
Uma equipe da Polícia Civil esteve no aeroporto nesta quinta-feira para identificar o controlador de voo que estava trabalhando no momento da queda do aviãoO depoimento do funcionário está marcado para a próxima segunda-feiraOs laudos da necrópsia dos oito corpos já estão com os investigadores, que esperam a conclusão das apurações da aeronáutica para concluir as investigações.
O delegado Roney Ervilha Cabral também solicitou o laudo realizado no local do acidente pela perícia criminal do órgãoO resultado deve ser entregue nos próximos dias
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já tem os dados da caixa preta do aviãoMesmo bastante danificado, o equipamento foi analisado na noite dessa segunda-feira por técnicos do laboratório do órgão em BrasíliaOs dados ainda não serão divulgados para não atrapalhar as investigaçõesNa terça-feira, técnicos do Cenipa estiveram na área onde aconteceu a tragédia para recolher os motores da aeronave
Moradores da região chegaram a pegar algumas peças do avião que estavam espalhadas por um terreno que foi isolado pela políciaDe acordo com a assessoria de imprensa do Cenipa, o fato é comum em acidentes aéreosComo os técnicos já haviam recolhido os materiais necessários desde sábado, o órgão informou que a investigação não ficará comprometida