De acordo com o promotor Adriano Arantes Bozola, da Promotoria de Fiscalização do Controle Externo da Atividade Policial, a máfia das carteiras começou a ser investigada em setembro do ano passado, após denúnciasNo esquema, candidatos a motoristas eram aliciados por instrutores de autoescolas para que pagassem até R$ 1.500 para serem aprovados nos exames de direção.
Os valores arrecadados, conforme a denúncia feita ao MPE, eram divididos entre as autoescolas, os examinadores, que são policiais civis, os funcionários internos do Detran e a delegadaO pedido de afastamento de Ravênia foi comunicado pelo promotor na segunda-feiraEle explicou que não há indícios de participação da policial no esquema, mas que o distanciamento dela é fundamental para não comprometer as investigaçõesA decisão ficará a cargo da chefia do Dentran e da corregedoria, o que deve acontecer hoje.
Paralelamente às investigações realizadas pelo Ministério Público e a Corregedoria, o Detran abriu uma sindicância administrativa sobre o esquema de fraudes em UberlândiaA delegada envolvida nas denúncias disse em entrevista coletiva anteontem que é inocenteEla contou que está no cargo há quatro anos e que essa é a primeira vez que seu nome é vinculado a fraudes .
A Polícia Civil também está analisando o pedido do MPE para o descredenciamento de duas autoescolas que estariam participando das fraudesDe acordo com a assessoria da PC, o caso está sendo avaliado.